40 mil brasileiros já produzem a própria energia elétrica
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A maior parte investe na energia solar; saiba como integrar este grupo que busca reduzir os custos com a energia elétrica
Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apontam que aproximadamente 40 mil brasileiros já produzem a sua própria energia elétrica. Desse total, 39.450 usam a energia solar como fonte; 114 a chamada cogeração qualificada (que combina uma ou mais fontes); 57 eólica; e 57 as pequenas centrais hidráulicas.
Há perspectiva de aumento neste número, especialmente após o lançamento de uma linha de crédito na ordem de R$ 2,2 bilhões para impulsionar os investimentos em projetos para geração de energias renováveis no Brasil, voltado a pessoas físicas e pequenas e médias empresas, por parte do BNDES.
Embora os investimentos iniciais não sejam pequenos, percebe-se que muitas pessoas e empresas estão buscando meios de reduzir o custo da energia elétrica em seus negócios – especialmente após os aumentos consecutivos até 130% acima da inflação. Nesse contexto, é preciso ponderar uma série de aspectos, de modo que o investimento seja, de fato, viável e possa retornar, ainda que em médio ou longo prazo.
Outra vantagem de investir na geração própria é a Resolução 482, que define condições gerais para o acesso de micro e mini geração distribuídas e suas formas de compensação. As mudanças planejadas visam reduzir as arestas regulatórias, dando mais segurança a quem projeta esse tipo de investimento. Muitas empresas, como a Localiza, estão buscando esse tipo de aporte.
O que é preciso para produzir a própria energia elétrica?
Inicialmente, é preciso ter este interesse e demonstrar essa vontade por meio do preenchimento de um formulário que deve ser protocolado na distribuidora de energia. A partir disso, o processo propriamente dito tem início, visto que a distribuidora vai fazer uma série de demandas a respeito de adaptações necessários ao sistema elétrico, assim como a possibilidade de novas instalações.
A Aneel conta com um caderno temático específico para este assunto. Nele, é possível encontrar algumas orientações e ter ideias de que tipo de obras e mudanças podem ser exigidas por parte da concessionária.
Como funciona na prática?
A lógica de funcionamento é bastante simples. São instalados geradores de pequeno porte muito próximos aos centros de consumo de energia elétrica. Dessa forma, o produtor pode escolher entre usar a energia de sua produção própria ou da rede pública. Caso ele seja autossuficiente, o excedente é destinado a rede geral, resultando em créditos que podem abater de sua fatura, podendo ser usados em meses subsequentes.
Quanto de economia pode ser gerada?
Esta é uma pergunta complexa, pois depende do tamanho do sistema de geração instalado, qual a fonte de energia e do consumo próprio. É possível que o consumidor pague apenas pelos mínimos estabelecidos pelas concessionárias.
A consultoria necessária
Apesar de parecer simples, a busca por uma consultoria é ideal para os consumidores interessados nesse tipo de investimento. A Solfus oferece uma assessoria para a geração de energia elétrica, que conta com serviços essenciais, tais como:
– Avaliação da situação atual e a identificação das ações necessárias para inseri-lo no sistema;
– Acompanhamento dos processos junto à concessionária;
– Acompanhamento dos estudos elétricos conduzidos pela concessionária;
Entre em contato com a Solfus e tire suas dúvidas sobre a geração própria de energia.