12/03/2018

Mercado Livre: mais companhias e mais investidores

Imagem: Pexels

Com o crescimento de consumidores, ampliou o número de empresas atuantes e grandes investidores se mostram mais interessados na área

A partir de 2015, no Brasil, foram criadas 50 novas comercializadoras de energia elétrica, totalizando 222 companhias atuantes neste ramo, conforme dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Em 2017, os pedidos de aberturas somavam 35 iniciativas. A presença de mais empresas foi acompanhada do aumento do número de consumidores, que saiu de 1,8 mil em 2015 para 5 mil em 2017.

Por muitos anos, atuar no Mercado Livre de energia não foi visto com bons olhos por muitos setores, considerado uma espécie de segunda divisão do setor energético. No entanto, a situação mudou, mesmo que ele ainda não esteja aberto a todos os consumidores, como propõem diversas entidades. Ainda assim, mesmo com as indefinições sobre o cronograma de abertura do Ambiente Livre de Contratações (ALC), ele mostra um enorme potencial para as empresas.

Alguns setores já estão se beneficiando da possibilidade de contratar sua energia de forma específica, sem a obrigatoriedade de usar as concessionárias já atuantes no mercado. Um desses exemplos é o setor de telecomunicações. Somente nesta área, conforme dados da CCEE, o crescimento das adesões foi de 350%, sendo que a economia das empresas da área pode ter atingido R$ 43 bilhões ao longo dos últimos anos.

Um futuro promissor

Embora todas as questões envolvendo o Mercado Livre ainda não tenham sido definidas, já que há uma questão que envolve a chamada “reestruturação do setor”, o futuro se mostra promissor. Ainda não está claro se os novos conceitos da medida terão um Projeto de Lei novo ou se serão inseridos em uma proposta que já tramita pela Câmara Federal.

Mesmo com esse tipo de indefinição, cada vez mais, grupos de empresas se mostram mais interessados na área, especialmente para não ficarem à mercê das condições climáticas do país – visto que o Brasil ainda é muito dependente de suas hidrelétricas – e negociarem seus próprios contratos, de acordo com as suas necessidades.

Fortes grupos econômicos

Uma matéria do jornal Estado de S. Paulo mostrou que, atualmente, das dez maiores comercializadoras independentes de energia elétrica, seis já contam com algum tipo de parceria ou investimento de empresas estrangeiras ou de companhias do setor financeiro.

A presença desse tipo de companhias no mercado apenas aumenta a probabilidade de que ele ganhe cada vez mais força e, com o passar dos anos, se torne ainda mais importante para o setor energético brasileiro, visto que esse tipo de investidor costuma perceber os movimentos do mercado com antecedência.

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