23/02/2018

A busca por eficiência energética

Ter sucesso nessa empreitada gera vantagens tanto para as empresas quanto para a sociedade

A busca por energia competitiva é uma das principais demandas do setor produtivo do Brasil – afinal de contas, é um dos insumos mais importantes para a indústria. Há um engajamento do setor em investir em tecnologia (como a tecnologia da informação) para melhorar sua produtividade, mas existe a necessidade de também reduzir o custo global da energia, especialmente para as indústrias e empresas que competem no mercado internacional. Qual é o caminho para isso? O aumento da eficiência energética.

Na definição da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), eficiência energética é uma atividade que busca “melhorar o uso das fontes de energia”. Segundo a entidade, a atividade procura usar de forma racional a energia para se obter determinado resultado. Em outras palavras, “consiste da relação entre a quantidade de energia empregada em uma atividade e a disponibilizada para a realização”, algo buscado pelas cidades inteligentes.

Conforme estudo do Conselho Americano para uma Economia Eficiente Energeticamente (ACEEE), ao investir em eficiência energética desenvolve-se uma ferramenta mais barata para disponibilizar energia para todos, incluindo os consumidores finais.

Além disso, o investimento pode resultar em mecanismos para reduzir a emissão de carbono, segundo o estudo “Worldwide Trends in Energy Use and Efficiency, da Agência Internacional de Energia. Dessa forma, grandes consumidores buscam meios de viabilizar esse tipo de projeto, gerando benefícios para o próprio estabelecimento quanto para a sociedade como um todo.

Em um artigo da Nayanne Brito, analista de mercado da Abrace, a eficiência energética precisa ser estimulada. “A solução para que se alcancem níveis razoáveis de eficiência energética no Brasil não inclui instrumentos mandatórios, mas sim uma revisão dos procedimentos atuais e a adoção de política pública com estímulos corretos”, diz. Veja, abaixo, alguns dos critérios.

  1. Acordos voluntários

Tratam-se de instrumentos contratuais de participação optativa para selar um compromisso. O caráter voluntário é essencial para capturar indústrias que possuem interesse genuíno em participar, logo apresentam resultados positivos expressivos. Esses resultados chamam atenção dos concorrentes, que não querem perder em competitividade, logo, buscam também ações semelhantes. Na Irlanda e Suécia, programas semelhantes promoveram ganhos consideráveis de eficiência energética.

  1. Financiamentos

Assim como em outras áreas, o acesso simples, rápido e desburocratizado a recursos simplifica a alavancagem das iniciativas. Segundo a Aneel, foram investimentos pouco mais de R$ 5 bilhões desde 2008 – no entanto, apenas 5% direcionado à indústria. Ou seja, o recurso existe, mas não é direcionado para a área adequada.

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