5G e a energia elétrica: Aumento do consumo é uma das preocupações
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5G e a energia elétrica: Estimativas mostram que o novo padrão deve aumentar de 150 a 170% a utilização de energia elétrica por parte das operadoras
As projeções para o futuro são as mais variadas. Carros voadores não poluidores, robôs servindo às casas e às pessoas, cômodos, eletrônicos e eletrodomésticos que funcionam ao comando da voz, bicicletas e patinetes elétricos, entre diversas conjunturas distintas. Esse futuro – estilo “Os Jetsons” – só é viável com a existência de algo que, em muitos casos, é esquecido: o fornecimento de energia elétrica. Sem ela, nenhuma das novas tecnologias é capaz de operar as suas próprias revoluções.
Um estudo a respeito do 5G – a quinta geração da conexão móvel sem fio – mostrou que esse novo padrão poderá aumentar de 150 a 170% o consumo de energia das redes das operadoras até 2026. Realizado pela Vertiv e 451 Research, a pesquisa indica, inclusive, que muitas das companhias temem que, devido à essa mudança, haja a necessidade de repassar parte desses custos ao consumidor. Não à toa, a Empresa de Pesquisa Energética prevê aumento da demanda para os próximos anos.
O relatório que tratou da relação 5G e a energia elétrica ouviu mais de 100 tomadores de decisão de empresas de telecom globais, buscando compreender os planos de implementação da tecnologia e os elementos necessários para que sejam viabilizados. Essa é um aspecto importante, até mesmo levando em conta a influência do custo de energia elétrica dentro da competitividade das empresas do país.
Preocupações
Mais de nove em cada 10 entrevistados (94%) esperam que o 5G aumente os custos de energia. “O 5G representa o upgrade de redes mais impactante e mais difícil já enfrentado pala indústria de telecom”, disse Brian Partridge, vice-presidente de pesquisas da 451 Research. “Em geral, a indústria reconhece o tamanho deste desafio e a necessidade de viabilizar tecnologias e serviços que ajudem a manter a lucratividade gerenciando eficientemente as redes cada vez mais distribuídas e mitigando o impacto de custos de energia elétrica mais elevados”.
Depois de o gerenciamento da infraestrutura para Data Centers, o gerenciamento de energia foi citado como um dos elementos mais complexos para viabilizar o 5G. Entre as necessidades observadas pelas empresas do segmento, encontram-se a redução de conversões de corrente alternada para corrente contínua – 79% das empresas consideram uma necessidade atual e 85% veem como algo importante daqui a cinco anos; a necessidade de investimento em técnicas de refrigeração: 45% aplicam alguma medida nesse sentido hoje, que deve saltar para 75% nos próximos cinco anos.
ESaaS
Nos últimos anos, várias siglas como Saas (Software as a Service), Paas (Plataform as a Service), IaaS (infrastructure as a Service) visam mostrar o funcionamento de vários negócios relacionados ao meio de tecnologia da computação. O SaaS, por exemplo, consiste no uso de um software como serviço, como acontece com Google Docs e Dropbox. O PaaS é mais voltado aos programadores, que ganham uma ambiente (plataforma) para desenvolver funcionalidades. Por fim, o IaaS ocorre quando a empresa terceiriza a área de infraestrutura do seu negócio.
Como existe esta expectativa de crescimento no consumo de energia, as empresas se mostram interessadas em investir em Energy Savings as a Service (ESaaS). Ou seja, trata-se de iniciativas variadas de eficácia comprovada para reduzir o consumo de energia e mitigar esse potencial problema. É provável que essa solução exija compreender a fundo o consumo da companhia e, mais do que isso, ter acesso a esses dados para tomar essas decisões.
Conheça alguns serviços que podem dar subsídios importantes às empresas em relação ao consumo de energia, incluindo o 5G e a energia elétrica: