19/11/2024

É possível obter economia de energia em baixa tensão?

É possível obter economia de energia em baixa tensão?

A integração a uma cooperativa de energia se tornou uma alternativa para todos os tipos de consumidores, inclusive os residenciais e os pequenos negócios de serviços e varejo

(Imagem: Freepik)

Enquanto as indústrias e grandes consumidores agem dentro do Mercado Livre de Energia para conseguir planejar e reduzir os seus custos energéticos, os clientes residenciais e empresas de menor porte – como negócios de serviços e pequenos varejistas – sofrem para garantir economia de energia em baixa tensão.

Esses negócios se baseiam nas bandeiras tarifárias, que podem ser verde, amarela ou vermelha em dois patamares. Em um momento de crise hídrica em 2021, o país chegou a criar também a “bandeira escassez hídrica”. Cada uma delas acrescenta um custo às tarifas de energia, conforme explicamos neste artigo.

Em setembro e em outubro, a bandeira tarifária foi a vermelha devido às chuvas abaixo da média, ao aumento das temperaturas em valores acima do histórico e o acionamento das usinas térmicas – elas são mais caras do que as hidrelétricas. Em novembro, a bandeira voltou ao patamar amarelo.

Na prática, a maioria dos consumidores está pagando valores que variam de R$ 18,85/MWh na bandeira amarela a R$ 78,77/MWh na vermelha de patamar 2. Ou seja, as possibilidades de obter economia de energia em baixa tensão eram mais complexas devido a esse contexto.

Economia de energia em baixa tensão: como fazer?

Um dos caminhos mais inteligentes é a integração a uma cooperativa de energia, que se tornou uma alternativa para todos os tipos de consumidores, inclusive os residenciais e os pequenos negócios de serviços e varejo. Sem a necessidade de instalação de painéis solares, esta modalidade é viável e vantajosa para consumidores de baixa tensão com gastos mensais acima de R$ 200.

Quais as vantagens?

Economia – Sem investimento inicial, é possível obter até 20% de desconto na conta de energia todos os meses. A diferença vem dos créditos gerados pela produção de energia solar, que são aplicados diretamente na fatura. Esses recursos economizados podem ser redirecionados para outras áreas da empresa ou para gastos pessoais.

Previsibilidade – Quem depende do mercado cativo está sujeito às oscilações das bandeiras tarifárias. Desde 2015, aproximadamente 40% dos meses tiveram bandeira verde; nos outros, as tarifas foram mais altas devido às bandeiras amarela, vermelha ou de escassez hídrica, justamente o que estamos vivendo neste momento.

Praticidade – Não há necessidade de investir em equipamentos ou realizar contratos de fidelidade. O ingresso na cooperativa é livre de burocracias: é possível entrar e sair a qualquer momento para obter economia de energia em baixa tensão.

Sustentabilidade – A geração distribuída utiliza fontes de energia renováveis, como solar, eólica e pequenas hidrelétricas. Assim, a sua empresa ou residência contribui para as práticas de ESG, integrando-se a um sistema sustentável.

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) chamou um grupo que corresponde a mais de 80% dos consumidores do país de “o Brasil esquecido”. Na prática, ela está se referindo às residências ou negócios que não são grandes o suficiente para se beneficiarem do mercado livre de energia e nem podem se enquadrar na Tarifa Social (no caso da baixa tensão).

Este grupo de consumidores dependem dos custos definidos pelas distribuidoras e pela Aneel, sem opções para fugir dos aumentos das bandeiras tarifárias.

Esse é o motivo que a integração a cooperativas de energia tem sido vista como uma excelente opção para obter economia de energia em baixa tensão. É possível se beneficiar da geração distribuída por meio de usinas solares, mas sem se preocupar com os custos de instalação e de manutenção.

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