10/06/2019

Energia elétrica solar: tempo de retorno do investimento está cada vez menor

Imagem: Pexels

Tanto para projetos de baixa tensão quanto para os de alta tensão, o payback está sendo reduzido; conheça os estados no qual o investimento retorna mais cedo

Enquanto a tarifa de energia sobe acima da inflação nos últimos anos, os equipamentos usados para a geração de energia solar estão em queda – no último ano, aponta-se uma queda de 30% no custo total, que leva em conta os equipamentos e a instalação.

Por isso, o raciocínio natural – para empresas e residências – é fazer as contas, estimando em quanto tempo o possível investimento nos instrumentos necessários pode ser recuperado. Ao que parece, essa relação parece cada vez mais benéfica, o que leva a um aumento do uso desse modal energético.

Um estudo indicou o tempo de retorno em cada estado do país, de acordo com a tarifa de energia daquele estado e com os fatores que incidem diretamente sobre a produção de energia solar, caso da irradiação (intensidade luminosa), localização geográfica, inclinação dos painéis, entre outros. Em um país de dimensão continental como o Brasil, existem diferenças entre o tempo estimado de retorno.

Baixa e alta tensão

Nas unidades de baixa tensão, que agrupam pequenos comércios e residências, o menor tempo de retorno está em Teresina, com 2,86 anos, e o pior é Rio Branco, com 6,63 anos. Curitiba é a antepenúltima cidade do país, com projeção de 4,16 anos. No topo do ranking, estão as capitais dos estados das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, nas quais a presença do sol é mais constante. Em 22 capitais, o payback não ultrapassa três anos – algo que explica o crescimento da energia elétrica solar no país.

Para os empreendimentos de alta tensão, relacionados às indústrias e aos grandes empreendimentos, o menor retorno está em Manaus, com 4,26 anos, e Rio Branco, novamente, aparece na última colocação, com 8,21 anos. Em geral, o tempo para que empresas consigam recuperar o seu aporte de recursos está em cinco anos. Não à toa, encontram-se diversas empresas interessadas em realizar esse tipo de investimento, reduzindo um dos seus custos fixos, que é a energia elétrica.

Confira, nas imagens abaixo, o tempo de retorno em cada capital.

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Um crescimento constante

Em 2018, o Brasil instalou 1,2 GW, alcançando 2,4 GW de capacidade instalada no país. Até 2022, estimam-se investimentos de R$ 21,3 bilhões em energia solar e um aumento de capacidade de pelo menos 3,7 GW – representa a potência total das usinas solares fotovoltaicas instaladas que entrarão em operação até 2022.

Em termos de geração distribuída de residências e empresas, projeta-se 735,5 MW de capacidade adicionada à rede por meio da geração distribuída. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Se a sua empresa busca investir nesse tipo de equipamentos, a assessoria para a geração de energia oferecida pela Solfus pode ser uma boa opção. Nela, além dos aspectos técnicos, há consultoria e apoio para os aspectos burocráticos, como os registros na Aneel, entre outros pontos para que o projeto se torne realidade.

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