Mercado Livre pode contribuir na estratégia de ESG
Tripé meio ambiente, social e governança ganha cada vez mais força, e o ML é um caminho bastante atrativo para organizações interessadas em mitigar ou reduzir seus impactos
(Imagem: Freepic)
Um termo passou a ganhar corpo em todo o Brasil recentemente, o ESG (Environmental, Social and Governance) em inglês ou ASG (ambiental, social e governança) na sua versão em português. Recentemente, no blog, trouxemos a iniciativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em lançar um projeto voltado à atuação nessas frentes, reforçando essa discussão em todo o país.
Com o avanço de pautas como consumo consciente e até mesmo de cobranças por parte de consumidores e investidores, muitas empresas passaram a investir mais em iniciativas sustentáveis. Em geral, a tentativa das organizações é de minimizar o seu impacto no meio ambiente, conciliando as boas práticas administrativas (na relação com colaboradores e fornecedores) e éticas.
Parte dessa mudança se deve à percepção do público sobre a imagem dos negócios, mas há também a influência financeira, que deriva da possibilidade de obter investimentos e financiamentos.
Recentemente, o Valor Econômico publicou um levantamento da Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) que os fundos de ações que se enquadram em “Sustentabilidade e Governança Corporativa” cresceram 74% entre 2008 e 2022 no Brasil.
O relatório “Global Sustainable Investment Review (GSIR)” mostrou que as oportunidades para investimentos sustentáveis estão em ascensão, com ativos de US$ 35,3 trilhões em escala global, o que representou um crescimento de 15% entre 2018 e 2020. Confira este documento na íntegra!
ESG e a busca pela transição energética
Muitos dos fundos de investimentos baseados em ESG exigem comprovações das iniciativas desenvolvidas pelas organizações. Nesse sentido, a parte ambiental – a energética em especial – é um dos meios mais fáceis para se atestar as boas práticas. As métricas são claras e não se entra em áreas de mensuração mais complexas, como ambiente de trabalho, por exemplo.
No Brasil, o Mercado Livre de Energia oferece uma boa oportunidade para as organizações interessadas em garantir o sucesso de sua transição energética e comprovação das iniciativas para mitigar os impactos de seu processo produtivo em uma estratégia de ESG.
O ML gera diversos benefícios para as empresas, caso da economia e da previsibilidade orçamentária, mas ainda oferece outra possibilidade: a de selecionar o tipo de energia que se deseja utilizar. Ou seja, uma empresa pode escolher adquirir energia de fontes estritamente renováveis, como a solar e a eólica, garantindo um fornecimento em linha com a estratégia de ESG.
Nesse sentido, uma consultoria em Mercado Livre é uma boa opção, visto que é possível adaptar as necessidades ao fornecimento. Outra possibilidade seguida por muitos negócios é a geração própria de energia, algo que também pode ser atingido com suporte especializado, inclusive a geração em outra localidade, desde que sob o mesmo CNPJ, o chamado autoconsumo remoto.
Conforme demonstramos neste artigo, o volume de módulos fotovoltaicos instalados atingiu 4,88 MW no primeiro semestre de 2021, o que superou o total de 2020, quando foram registrados 4,76 MW. Ou seja, trata-se de um caminho seguido por muitas organizações – e também residências.
A construção da confiança
Assim como selos que indicam a eficiência energética, o recebimento de recursos por fundos de ESG é um sinal positivo para muitas organizações, visto que elas conseguiram confirmar iniciativas positivas nas três esferas avaliadas: social, ambiental e de governança. Em geral, as análises feitas contemplam alguns pontos, como:
– Social: preocupações da empresa com os Direitos Humanos, desenvolvimento de um ambiente de trabalho eficiente e boas relações trabalhistas. Também se enquadra a relação com a comunidade, com os consumidores, atividades beneficentes e incentivo à diversidade.
– Ambientais: avaliação de seu impacto e quais as iniciativas estão sendo realizadas para mitigar ou zerá-los: no aspecto energético, os insumos vindos de fontes renováveis são um bom caminho.
– Governança: trata-se de aspectos ligados à gestão de um negócio, com foco especialmente na transparência e na ética. Além de atuar de forma preocupada com a sociedade e o impacto ambiental, é preciso demonstrar essas práticas, o que costuma ser feito por meio de relatórios.
O foco nessas três frentes traz informações pertinentes para os consumidores mais críticos e também para potenciais investidores, que buscam reduzir os riscos em seus aportes de recursos, seja por falhas ambientais, problemas com a comunidade ou escândalos de ordem reputacional.
Está interessado em produzir sua própria energia ou de adquirir de fontes renováveis no Mercado Livre em uma estratégia de ESG? Entre em contato e saiba como a Solfus pode ajudar o seu negócio!