6/03/2024

Dados do Mercado Livre indicam crescimento em 2023

Dados do Mercado Livre indicam crescimento em 2023

Quais foram os setores que mais consumiram por ramo de atividade econômica? Mostramos os resultados do primeiro semestre e o que eles dizem sobre a economia do Brasil

Imagem: Pexels

Em 2023, o mercado livre de energia teve um crescimento de 23%, de acordo com a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Segundo o boletim, no início de janeiro de 2024, ambiente de contratação livre somava 37.965 unidades consumidoras — com uma adesão de 7.044 negócios em todo o ano de 2023.

Vale ressaltar que as regras que flexibilizaram a a migração para o mercado livre de energia passaram a valer apenas no início de janeiro de 2024. Explicamos com detalhes os negócios que podem fazer a transição para o ambiente livre neste artigo do blog.

Ao longo de ano de 2023, o mercado livre de energia atingiu 36% do total de energia consumida no país, representando um aumento de 8% em seu consumo em relação ao período anterior. O índice, porém, está dentro da média, mesmo com o crescimento do número de empresas neste ambiente.

Estima-se que 90% dos negócios de perfil industriam contratem energia dessa modalidade. No ano passado, o setor de saneamento se destacou em relação a essa expansão. Este número não acontece por acaso: a redução no custo da energia pode chegar a 57% em relação ao mercado cativo.

Mercado livre de energia em 2023: uma consolidação

Os dados finais de 2023 apenas corroboram os resultados do primeiro semestre.

Nos primeiros seis meses do ano passado, o Brasil consumiu 66.760 megawatts médios de energia elétrica, o que representou um crescimento de 1,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e podem ser checados neste artigo no site da instituição.

Na avaliação da entidade, o avanço se deveu ao bom momento econômico do país, beneficiado pelas “exportações da indústria mineradora e pelo crescimento das atividades do comércio e dos serviços”, disse a entidade. Esta ampliação cobriu o menor consumo energético do setor residencial em função das temperaturas amenas, que levaram a “uma menor demanda de utilização de ar-condicionado”.

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A força da indústria mineradora, entre outros segmentos, reforçou o potencial do mercado livre de energia, que representou 37% do consumo energético no período e uma ampliação de 5,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Vale lembrar que o custo da energia já foi apontado como um dos principais entraves para o crescimento da indústria no Brasil.

Em 2022, o ML havia sido responsável por 35,5% do consumo. Com isso, é possível afirmar que o ML segue sendo uma força dentro do setor energético.

Há tendência de que mais empresas busquem a migração para o mercado livre em função de sua abertura e pela possibilidade de planejamento de custos fixos com um insumo necessário às corporações. Dentro dessa realidade, a consultoria é um caminho importante para que a migração para o mercado livre ocorra de forma eficiente, garantindo bons retornos.

Quem puxou o crescimento no primeiro semestre?

Alguns setores foram responsáveis por puxar esse crescimento, como indica o gráfico produzido pela CCEE:

Os pilares deste crescimento foram dez grupos: saneamento, comércio, extração de minerais metálicos, serviços, alimentícios, metalurgia, manufaturados, bebidas, transporte e telecomunicações. “O ramo de saneamento também apresentou taxa elevada de aumento, mas que é reflexo das migrações de grandes consumidores do segmento para o ambiente”, diz a CCEE.

Mais do que um comparativo entre os setores no período estipulado, os dados servem de referência para previsões sobre a economia do país. Neste artigo, tratamos da relação direta entre os índices econômicos e o consumo de energia elétrica.

Do ponto de vista das perspectivas, esses dados chamam a atenção por dois fatores: (1) o setor de madeira, papel e celulose costuma estar relacionado ao reaquecimento da economia em razão de lidar diretamente com embalagens; por outro lado, comércio e serviços são os que mais empregam pessoas, segundo o IBGE, o que pode ampliar o consumo de energia.

Dentro da lógica energética, se mais pessoas estão trabalhando, há mais consumo, mesmo com o alto custo deste insumo no país, abrindo também a possibilidade de migração para o mercado livre e geração da própria energia.

Está interessado em fazer a migração para o mercado livre e conseguir planejar adequadamente os custos fixos do seu negócio? Converse com a Solfus, que vai te auxiliar em todas as etapas necessárias nesta transição!

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