Cooperativa de energia: redução de custo energético com praticidade
Integrar uma cooperativa de energia é um caminho simples para negócios ou residências que operam em baixa tensão, não se enquadram no mercado livre e ficam à mercê das bandeiras tarifárias: basta ter uma fatura de R$ 200 para aderir à solução da Solfus
(Imagem: Pixabay)
Muitos negócios sonham em migrar para o mercado livre de energia, mas não se enquadram nas regras estipuladas para isso, especialmente as empresas de menor porte que estão em baixa tensão.
Com isso, essas companhias ficam dentro de um chamado “Brasil esquecido”, que representa 81% dos consumidores do país: aqueles que estão fora do mercado livre e não podem ser considerados ao mesmo tempo no grupo de baixa renda.
Não é à toa que, em 2023, o mercado livre teve um crescimento mais representativo do que o ambiente cativo. Nesse contexto, a geração distribuída surge como uma opção para muitas empresas em baixa tensão, sobretudo pelo crescimento registrado nos últimos anos, como demonstramos neste artigo do blog.
Vale lembrar que a geração distribuída ocorre quando o próprio consumidor produz a sua energia a partir de fontes renováveis, conforme a Aneel explica em seu site, em um mesmo local ou próximo a ele – desde que esteja na mesma área de concessão da distribuidora.
Essa energia produzida é convertida em créditos para compensar o consumo. Com isso, é possível eliminar os custos energéticos ou reduzi-los de forma drástica. As possibilidades existentes variam entre a microgeração e a minigeração distribuída, de acordo com as diferenças entre as potências mínimas.
Mas o que fazer se o meu negócio também não conseguir investir nesta modalidade isoladamente? Há um caminho possível, independente do porte do seu negócio, como mostraremos na sequência deste artigo.
Integrar uma cooperativa de energia: um caminho para todos
Estamos falando de ingressar em uma cooperativa de energia.
Nesta modalidade, uma empresa ou até mesmo uma residência não precisa fazer qualquer investimento, como a instalação dos painéis solares. É uma alternativa viável para empresas, condomínios ou residências com um consumo superior a R$ 200 na fatura de energia.
Mas quais as vantagens deste negócio?
– Economia – É possível obter desconto de até 20% nos gastos de forma simples, sem realizar qualquer investimento. A economia ocorre a partir dos créditos gerados com a produção de energia solar, que são abatidos da fatura. A redução de custos pode ser direcionada a outras áreas do negócio.
– Previsibilidade – No mercado cativo de energia, os consumidores ficam à mercê das bandeiras tarifárias. Desde 2015, cerca de 40% dos meses tiveram bandeira verde. Os demais foram de amarela, vermelha ou escassez hídrica, o que representa aumento no custo pago. Em setembro e em outubro de 2024, já foi confirmada a bandeira vermelha Patamar 2, com acréscimos representativos à tarifa, como mostramos neste artigo.
– Praticidade – Além de não demandar a compra e a instalação de equipamentos, o ingresso não exige adesão ou contrato de fidelidade. Entre e saia a hora que quiser.
– Sustentabilidade – A geração distribuída se refere a energia produzida a partir de fontes renováveis, como a eólica, solar e as hidrelétricas (PCHs e CGHs). Ou seja, seu negócio pode se enquadrar a vários quesitos de ESG.
Nos dias atuais, um consumidor fora do mercado livre de energia depende dos custos da distribuidora, que são determinados pela Aneel. Se houver uma mudança de bandeira – para amarela ou vermelha –, a única possibilidade está em pagar.
Fazendo parte de uma cooperativa de energia, uma solução oferecida pela Solfus, você está atuando dentro das regras da geração distribuída. A produção da energia é feita em usinas renováveis solares do projeto, sem que o consumidor se preocupe com instalação ou manutenção.